domingo, 14 de março de 2010

Minha Pequena Saga.

Atualização: Saga abortada. Talvez blog abortado também. Estou sem tempo para escrever aqui, mal tenho tempo para os meus manuscritos. Talvez nas férias eu volte a postar. Para quem gosta de ler as humildes porcarias que eu publico aqui, desculpem-me, mas em breve (ou não tão breve assim) vocês terão algumas surpresas.


Aqui começa uma pequena saga que ainda não tem título e pode não ter fim. Isso depende de mim e de você. Se você comentar que quer a continuação,  ainda que anonimamente, usando bons argumentos, posso continuá-la.


Capítulo 1 - O Começo Do Fim


A dor parou. Eu vi aquele rosto bonito e sofrido, mas agora ele estava em paz. Era um rosto familiar, familiar demais. Era o meu rosto. Fui afastando de mim, — possível? — daquele rosto, daquele corpo. Havia pessoas ao meu redor, ou melhor, ao redor do meu corpo, mas ele já não mais me pertencia — e eu era luz — eu vi a luz no final de um grande túnel, era uma luz linda, densa e brilhante. Eu na verdade não via, eu não tinha mais os meus cinco sentidos — visão, tato, audição, paladar e olfato — mas eu podia sentir, era estranho, não possuia mais sentidos, mas única coisa que eu fazia era sentir.
Eu não me lembrava de nada no início, tudo era vago, não sabia quem eu era, de onde eu vinha ou para onde eu iria. Senti uma aura de amor e alguém me perguntou, não eram exatamente palavras. Era como telepatia, mas se fossem falas seriam estas:
— Você gostou?
— Não sei — eu respondi, era fácil responder daquela maneira.
— Do que você se lembra? — A aura me perguntou.
— Não me lembro de nada. Espera, lembro do meu rosto, eu era bonita, jovem, era uma mulher.
— Sim, continue.
— Eu me lembro da dor, doía muito, mas não sei o porquê de tanta dor. — Eu disse, me forçando para lembrar algo, mas não era como antes, eu não tinha mais minha memória. Era isso, eu já tive uma memória humana.
— Sim, você era uma humana. — A aura disse e eu me assustei: “você pode ouvir meus pensamentos?”
— Talvez sentir, não ouvir, não há idioma aqui. Não se preocupe, você irá se acostumar. Tudo ao seu redor será sentido, você agora está em sua forma pura, perfeita.
Se eu agora era pura, significava que eu já fui impura antes. Impureza, humanidade. Eu havia morrido, meu corpo humano havia morrido.
—Não! — Eu fiz algo parecido com gritar, mas foi apenas uma pertubação de luz, ninguém além daquele ser que me guiava saberia o que eu queria dizer com aquilo. — Eu quero voltar.
— Por que quer voltar?
— Não sei, eu preciso voltar.
— Me dê um motivo.
— Er... — Um motivo, qual motivo? Porque eu queria tanto voltar? — O amor.
— Você está indecisa. Aqui há amor. Você é amor.
— Não. Meu amor, meus amores, ficaram lá, eles precisam de mim.
— Você ao menos sabe como você morreu?
— Não. Mas eu sei que eu amava muitas pessoas. Elas me amavam também.
— Você realmente era uma pessoa amável.
— Como eu morri?

It might be continued...

Talvez haja continuação...


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Algumas pessoas sabem que eu estou escrevendo uma outra história, essa daqui não é meu projeto principal, só para esclarecer. 

5 comentários:

Unknown disse...

COMO ELA MORREEEUUU?!?!?!?!!
o.O

Que droga Awa!! ¬¬'
HIUASHSIuhAISUhAIUShIAUShAUIShUS

beltv12345678 disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH PIGMEIA

CONTINUA ESSA HISTORIA Q EU TO MANDANDO ¬¬'
UHASUHAUSHUAHS

Gui disse...

ah naum... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

argumentos:

- gostei do inicio;
- to muito curioso;
- é muito paia começar a contar uma historinha pros coleguinhas e parar no meio;

Unknown disse...

Awa, nessa aqui =) Você sabe bem que eu adoro seus textos né ? A história é OTIMA ! continua, porfavor !

Elisabete Alves disse...

Que interessante essa historia, agora fiquei curiosa. Como ela morreu???
Vai AWA continua, se não vou ficar te pertubando até você contar como ela morreu